quinta-feira, julho 27, 2006

Azar ou o qu�

Desde sábado tô muito chateada (pra não dizer palavra pior) porque um motorista animal bateu meu carro. Pior que não sei quando e nem como foi...só vi no sábado mesmo. Não sei mais que tipo de praga jogar para o barbeiro...já usei todas as que eu sabia...e tava querendo matar um!!!

Mas aí­ fiquei sabendo que um amigo meu economizou grana duranteuns três anoss para comprar um carro pra ele. Conseguiu comprá-lo há pouco mais de uma semana. Segundo minhas fontes, no último final de semana, meu amigo deu o carro dele pra um cara dirigir (amigo dele). Resultado: o cara bateu três carros e atropelou algumas pessoas (seis se não me engano), sendo que teve gente em estado grave no hospital.

Ai, tô morrendo de pena do meu amigo...o carro dele ficou totalmente perdido e ele não passou mais que cinco dias de carro. Ainda teve de fazer empréstimos para pagar os prejuí­zos. Isso é azer ou o quêª?
Agora me perguntem se isso me consolou (consolar-se com a desgraça dos outros é flórida)? Não mesmo!!! Continuo querendo que caia todos os cabelos do barbeiro que bateu meu carro!!!

terça-feira, julho 25, 2006

Abençoada solidão???


"NÃO PRECISAR DE NINGUÉM É NUNCA ESTAR SÓ. EU BUSCO A ABENÇOADA SOLIDÃO".

Essa frase me tirou da lerdeza com que vinha lendo "A cura de Schopenhauer". Já haviam me preparado de que o filósofo é osso duro de roer, mas achei incrí­vel o fato de chegar nesse capí­tulo justamente na hora em que as palavras fazem sentido pra mim e combinam com as coisas sobre as quais ando refletindo nas últimas 36 horas.

Indo direto ao assunto, tenho me questionado até que ponto as pessoas que nos fazem companhia estão realmente dispostas a nos acompanhar. E se não seria mais fácil fazermos de tudo para sermos tão independentes dos outros a ponto de não nos submetermos aos caprichos deles e nem cairmos na tentação de impor nossa presença e nossos próprios caprichos.

Conviver é tão difí­cil. O carrancudo do Schopenhauer disse que "felizé © o homem que consegue evitar a maioria de seus semelhantes". Que as crí­ticas venham, mas me peguei pensando se iss não é© verdadeiro. Tá certo que toda a história de vida do cara o levaram a ter uma visão do mundo muito mais pessimista do que eu poderia conseguir. Não posso dizer que já fui tão infeliz a ponto de achar que o resto da humanidade é totalmente dispensável. Contudo, até que ponto é justo sermos acusados de egoí­stas, individualistas e o diabo a quatro somente por não aceitarmos as "regras" de convivência em sociedade?

Dizem que quem quebra as regras e age de acordo com sua própria consciência é autêntico. Mas não é tão simples assim usar toda essa autenticidade. Ainda têm os pré-conceitos da religião, a que somos impostos desde antes da alfabetização. A questão do "dar a outra face para bater" é uma exigência sobrehumana. Fazer o bem sem olhar a quem e nem esperar nada em troca também é difí­cil. O pior é quando vocêª se esforça para fazer isso e as pessoas abusam. E aí­ voêê ã£o pode mostrar o quejá ¡ fez para provar que você não é tão mau assim e que não são justas as acusações que lhe fazem porque outras vezes você já mostrou o quão bom você pode ser. Isso é cobrar favores, acusam.

Complicado, complicado e complicado. E eu não consigo chegar a conclusão nenhuma. Me isolar não consigo ainda...mas acho que muita coisa deve ser mudada. No tal capí­tulo do livro, o cara explica porque não se importa mais com a opinião das outras pessoas sobre ele mesmo. Com certeza, é nesse ní­vel que quero chegar.

"...Mas acho também que a opinião que o outro tem de mim não altera, ou não deve alterar, a opinião que tenho de mim mesmo.
- Sou mecânico e desumano - retrucou Tony.
- Desumano mesmo era quando eu deixava que minha autoestima flutuasse como uma cortiça de acordo com o que os outros achavam de mim."

Ah, difí­cil mesmo é estar sozinha quando se tem um bom livro em mãos.

P.S. A cura de Schopenhauer também é de Irvin Yalom, o cara que escreveu "Quando Nietzsche chorou", do qual já falei aqui :)

domingo, julho 16, 2006

E já que tô sem assunto mesmo...

Ontem numa festinha regada a muito vinho, a galera sem assunto me colocou na roda. Fiquei preocupada! Cada um lembrava de pelo menos uma maldade que eu tinha feito...ah, gente, os bonzinhos só se ferram!!! hehehehe

E como faz tempo que não escrevo aqui e já faz mais de uma semana que acabou Belí­ssima (comentar novela é fundo de poço mesmo), só quero dizer que achei injusto o final da Júlia. Pow, a mulher sofreu tanto para acabar com um cara como o Nikos??? Homem chaaaaaaato!

Ah, e em ano de eleição eu recomendo a todos a ficarem longe dos meios de comunicação de massa. Todo veí­culoé © comprometido, meu povo.Triste, mas é verdade. E si que isso não é novidade È só pra lembrar mesmo. A única coisa nova que vi na tv (o veí­culo mais massante de todos) foi a campanha da MTV, que. transcrevo a seguir:

"Denúncias de corrupção. Caixa dois. Falta de ética, oportunismo e jogo de cena. O ambiente polí­tico esá¡ em frangalhos e vem aí­ mais papo furado: na corrida eleitoral, tudo que realmente interessa parece ser deixado de lado enquanto candidatos trocam acusações e apostam em discursos vazios e marketeiros. A MTV te pergunta: vai ficar de que lado? Quem vai falar do caos em que estamos metidos e discutir problemas reais - violência, drogas, racismo, meio-ambiente, educação, desigualdade? E se não tratarmos desses assuntos sem hipocrisia, quem vai pagar o preço? Já está no ar a campanha do Pacto MTV sobre eleições. Prepare ovos, tomates e principalmente, a pontaria."

terça-feira, julho 04, 2006

Quero ser bruxa!


Ah, não ia dar certo!!! Mas eu preferiria ser bruxa a ser rica! Eu ia fazer estragos, eu sei...mas também ia fazer muita coisa boa, rs. Ninguém mais sabe melhor dessa minha vontade do que a menina do salão que faz as minhas unhas...e ela morre de rir, pensando que eu tô brincando. Semana passada, aconteceram algumas coisas que quase acreditei que meu sonho tava se realizando, mas acho que foram só coincidências do cosmo.

Na sinuca, tava jogando com uma amiga contra dois caras que são feras no jogo. Era covardia, mas me dei conta de que nunca havia jogado com ela e queria ver o quão feio éramos capazes de perder. Então, começamos perdendo...e quando faltava pouco para eles ganharem, comecei a me concentrar nas jogadas dele...ia sempre para a caçapa onde eles pretendiam enfiar a dita cuja e aí­...eles erravam a bola. Teve um momento que a útima bola deles, a que ia lhes dar a vitória estava praticamente no buraco, parou bem perto da caçapa (ele errou), prontinha para mim...eu a emburaquei (que palavra! hahaha) e nós ganhamos. Duas vezes!!! Na terceira, um dos caras resolveu grudar em mim e me tirava de perto da mesa quando o outro ia jogar...aí­ perdemos.

Bem, já tinha esquecido disso quando liguei no salão para marcar hora. A doce Keila disse que no horário que eu queria já tinham duas clientes. E mais tarde eu não ia poder e então disse a ela que iria fazer uma bruxaria para alguém desistir e que ela me avisasse. Menos de uma hora depois ela me ligou e já foi perguntando o que eu fiz. Isso porque uma das clientes ligou desmarcando, dizendo que tava com uma dor de cabeça horrí­vel, que comç§ou do nada, enão podia atravessar a rua para ir aosalão hehehe...Quando lá¡ cheguei, todo mundo já tava sabendo e todas tavam dizendo que queriam ser minhas amigas pra sempre hahahaha...

Pois é...quem me dera ter poderes para transformar ou intervir em certas coisas. Tipo: fazer o goleiro do time que mais odeio ter um ataque de riso bem na hora em que deveria estar pegando aquela bola que deu o gol da vitória para o adversá¡rio (fosse quem fosse). E isso em jogo de decisão. Ou fazer o cara que dirige que nem uma lesma ter o relógio atrasado 45 minutos e perder o encontro da vida dele hehehe...

Queria também fazer as louças se lavarem sozinhas...roupas também! Também queria que os encontros que armo para os amigos dessem certo. E que o salto acrí­lico daquela piriguete quebrasse bem na hora que ela viesse rebolar na frente dos nossos "homens". Ela só não podia cair, porque seria o fim eles irem ajudá-la. Também queria poder fazer desaparecer todas as calorias dos chocolates que eu comesse...

Ah, como eu disse...eu ia fazer estragos, rs. Mas mesmo assim, mesmo correndo o risco de fazer besteiras com meus poderes, eu queria ser bruxa!! Que Deus me ouça! :D