quarta-feira, outubro 03, 2012

Steve Jobs, seu chato!

Todo mundo reverencia o falecido Steve Jobs pela revolução tecnológica da comunicação –virtual, diga-se de passagem - proporcionada pelos produtos desenvolvidos pela sua Apple. Colocar um computador nas mãos de cada pessoa, ok, foi um sonho bonito e que facilita a vida de muita gente, porém, há tempos ando pensando até que ponto tanta tecnologia e essa facilidade mais afastam do que aproximam as pessoas.
 
Devo dizer que não existe nada mais irritante do que estar com pessoas que passam o tempo todo mexendo no seu precioso iphone e demais smartphones. A impressão que tenho é que as pessoas estão desaprendendo a se relacionar “ao vivo e a cores” e só conseguem se comunicar por meio dos dedos, digitando a conversa. Passei por isso um dia desses ao encontrar duas amigas num café. Por mais que reclamasse, pouco se conversou e perdi a atenção delas para as novidades que naquele momento eram apresentadas via celular.
Outra coisa: o quão somos “obrigados” a acompanhar hora a hora, via redes sociais, o que as pessoas fazem de suas vidas. Tudo graças a internet no celular, que permite que saibamos cada passo dado por alguém em uma viagem, por exemplo! Não sei por que agora muita gente perdeu o pudor de expor sua vida, enfim...
Claro que ninguém é obrigado a acompanhar, mas existem pessoas que são queridas e das quais não gostaria de excluir das minhas redes sociais. Agora é fato: se já fico sabendo de tudo o que acontece na vida da pessoa – via Internet – para que encontrá-la, ao vivo? E que novidades serão compartilhadas se tudo já foi devidamente exposto?
Daí minha conclusão que Steve Jobs – e outros “gênios” da tecnologia - contribuíram para o isolamento das pessoas e que essa aproximação causada pela tecnologia não é tão próxima assim. Por essas e outras é que ando me recusando a ter internet no celular. E quem quiser saber o que se passa na minha vida vai ter que me encontrar ao vivo e a cores.


domingo, abril 15, 2012

Para ser maltratado e roubado: vá ao Café com Vinil, na 413 norte


Demorei a aderir ao consumo de produtos vendidos em sites de compras coletivas. A ideia é boa e não por um acaso virou uma febre. Já comprei várias coisas por meio desses sites e, apesar de um ou outro produto ou serviço não muito bom, nunca tive problemas com tais compras. Até o último sábado, eu havia conseguido consumir tudo o que comprara até...

O caso

Até comprar uma promoção do Café com Vinil, localizado na 413 norte. A promoção era um jantar para dois com vinho e sobremesa. Parecia imperdível. E como sempre faço, li bem as regras antes de comprar e estava ciente de que a utilização era mediante reserva.  Antes de sábado (14/04), já havia tentado usar o cupom uma outra vez e liguei no telefone indicado para fazer a reserva e ninguém atendeu o tal número. Acabei deixando pra lá. Mas no último sábado vi que deveria utilizá-lo caso não quisesse perder o prazo para usar (o que já aconteceu em outras compras que fiz). Liguei várias vezes e, como sempre, ninguém atendeu ao telefone indicado para reserva. Aí tentei a outra opção constante nas regras, que era o e-mail vinil@gmail.com. Achei o endereço estranho, mas enfim, se estava lá... Cerca de duas horas depois de mandar o email, vi que ele tinha voltado. A mensagem dizia que era inexistente. Tentei  mais uma vez o telefone e nada. Aí me dei ao trabalho de entrar no site do restaurante e vi que o email era cafecomvinil@gmail.com. Pedi a reserva e disse que caso houvesse problema em reservar que me avisassem pelo telefone (já que no final de semana eu costumo ficar longe de internet).

Quando eu e Edu (lindinho!) chegamos ao restaurante, pressenti a roubada. Achamos uma mesa fácil e sentamos, a espera do atendimento. Esperamos cerca de 15 (QUINZE) minutos até que um garçom aparecesse. Eu cheguei a ligar mais uma vez pro tal número indicado na oferta para pedir (quase pelo amor de Deus) que um garçom nos atendesse, mas – como sempre – o número só chamava. Quando o garçom veio falei que iria utilizar a oferta que eu havia comprado. O garçom me olhou com uma cara de má vontade e perguntou se eu tinha reservado e expliquei minha odisséia e que solicitei a reserva por email. Ele pediu para esperar e pouco depois apareceu um outro garçom (ou gerente, sei lá) dizendo que eu não poderia utilizar a oferta porque eu não tinha feito reserva. Expliquei como tinha solicitado e ele me disse que:

1)      Era sábado e como era muito cheio (tinha mesas vazias quando chegamos) eles não costumavam fazer as reservas da promoção nesse dia.

Argumentei: As regras diziam que a promoção poderia ser usada de segunda a sábado, das 18 às 0h.

2)      Ele não tinha aberto a caixa de email no sábado, então, minha reserva não tinha sido feita.

Argumentei: As regras também não informavam o tempo de antecedência para fazer a reserva e nem diziam que eu era obrigada a adivinhar que horas o gerente costuma abrir a caixa de email de reservas do restaurante dele.

3)      Ele poderia (praticamente fazendo o favor) servir o jantar, mas não o vinho.

Argumentei: por que não? Eu paguei jantar e vinho, deveria receber o serviço completo.


Para encurtar, o gerente não conseguiu nos dar uma resposta ao menos razoável para todos os meus argumentos. Só pediu desculpas, quase dizendo: “você comprou uma promoção, então terá tratamento diferenciado, ou seja, um tratamento ruim”. Porque foi a essa conclusão que cheguei sobre o Café com Vinho: um lugar que oferece uma promoção, mas trata mal quem a adquiriu, como se fosse uma espécie de caridade que eles estivessem fazendo.

Enfim, nesse dia havia convidado um casal de amigos para ir lá conhecer o lugar. Eu os estava esperando e, ainda bem, atrasaram e acabei indo comer em um outro lugar onde em outra ocasião utilizei uma promoção e fui muito bem tratada. É óbvio que nunca vou indicar O Café com Vinil para ninguém e para quem puder, vou contar a falta de respeito e de consideração com que fui tratada naquele lugar.

Portanto, fica a dica: se quiserem ser mal tratados e roubados (porque paguei por um produto que me impediram de utilizar) vão ao Café com Vinil. Mas nem adianta querer ligar antes para fazer a reserva, pois ninguém atende ao telefone mesmo.
Publicado originalmente no http://www.naboavamosmanterofoco.com.br/

P.S - O proprietário do lugar me mandou um e-mail pedindo desculpas. O e-mail e minha resposta estão nos comentários.

domingo, dezembro 04, 2011

No supermercado

Dentre as coisas mais chatas a se fazer na vida está ir ao supermercado. Enrolo muito, mas tem uma hora que esse monstro tem de ser encarado. E às vezes preciso ir a dois supermercados diferentes no mesmo dia. Apesar de eu procurar uns horários tranqüilos, sempre acabo tendo que enfrentar um monte de gente. E como adoro uma listinha, aí vai uma sobre as piores coisas do supermercado.

1 – Encontrar vaga para estacionar o mais próximo possível da entrada/saída do dito cujo.

2 – Os carrinhos grandes e pesados.

3 – Gente. E tem de todo tipo: aquelas que vão para passear; as indecisas – que ficam paradas olhando horas um produto pensando se levam ou não; as sem noção – que param o carro no meio do corredor e esquecem que outras pessoas também precisam circular; as mal-educadas – que pegam as coisas na sua frente, sem a menor cerimônia; as que já estão no caixa e lembram que precisam de algo mais, vão buscar e demoram horas...Enfim, tem muita gente chata nos supermercados.

4 – É cansativo: coloca coisas dentro do carrinho, tira para pagar, depois coloca no carrinho de novo, depois tira pra colocar no carro, depois tira do carro...aff!

5 – Guardar as coisas quando se chega em casa. Eu vou confessar: é o que tenho mais preguiça. Em geral, eu guardo as coisas que vão pra geladeira. As outras as guardo quando rola a paciência e a vontade! rs.

terça-feira, setembro 13, 2011

Cigarro, não!

 
Só muito amor me faz suportar os amigos fumantes, pois não tem nada que me irrita mais que fumaça de cigarro, seja de qual for. Ataca a rinite, coça o nariz, entra pela garganta e faz estragos. Não suporto mesmo...


É o cigarro que tem me afastado do que era um dos meus lazeres preferidos: assistir a shows em lugares abertos. Não dou conta de gente fumando perto de mim. Mesmo com todo mundo ali, apertadinho, na ponta dos pés querendo ver o show (meu caso, uma baixinha), tem gente que acha que por ser um lugar aberto, pode fumar! Poisé, eu acho que não pode. Fumaça de cigarro não é bom, tenho muito apreço pela minha saúde, faço sacrifícios para me manter saudável e não entendo porque alguém viciado em nicotina acha que todo mundo deve suportar sua fumaça.

E é por causa disso que cada vez mais penso mais de duas vezes antes de sair de casa pra ver um show, principalmente os de rock, meus preferidos. Chato, né?

segunda-feira, setembro 05, 2011

Sobre desconfianças, medos e pena...

Eu desconfio...

De gente muito boazinha, muito solícita e que fala meio gemendo, te pegando. Uma hora a faca é cravada nas tuas costas e adivinha de onde veio?
De elogios gratuitos, sem cabimento... Em geral, são falsos e escondem uma intenção nada boa por trás.
De gente que se diz muito autossuficiente. Se precisa reforçar isso toda hora, é porque não consegue convencer a si mesmo.
De gente que se diz muito feliz. Aliás, tem coisa mais chata que gente assim?
E de gente que só vive infeliz, contando lamúrias, o coitadinho (a). Tão chatos quanto os felizes.

Eu tenho pavor...

De ficar presa no elevador. Já aconteceu e dei graças a Deus por estar sozinha, porque se estivesse acompanhada a pessoa iria acabar me matando na tentativa de me fazer parar o escândalo. Não, não, não...só de me imaginar presa no elevador, o coração para.
De locais pequenos, lotados e tocando música brega (sertanejo, axé, pagode e funk) e eu presa, sem poder sair.
De gente louca...não to falando dos doentes mentais, mas os loucos com cara de sãos.
De gente má. Eu achava que só existiam nas páginas policias e nas novelas, mas me dei conta de que estão mais próximos do que imaginava e é bom ficar longe, bem longe... Principalmente dos loucos malvados!
De gente mesquinha e apegada a coisas materiais.
De gente que separa o sujeito do predicado com vírgula! SOS!

Eu tenho pena...

De gente que não suporta a própria companhia...
De gente que acha que o dinheiro é o mais importante da vida e só admira alguém pelo número de $$$ existente em sua conta bancária...
De que não consegue rir das próprias desgraças...
De quem não conseguiu estudar por falta de oportunidade...
De quem não sabe contar uma piada...
De quem gosta primeiro dos outros antes de gostar de si mesmo...
De quem não sabe o que é ser amado pela família e amigos e quem acha que somente com um amor romântico se pode ser feliz...

segunda-feira, agosto 29, 2011

O que é, o que é?


Sair de supermercado ou qualquer loja carregando os produtos comprados na mão pois esqueceu sua ecobag e não quer pegar sacola plástica...

Separar o que não for orgânico em sacos e ter o trabalho de levar tudo em um posto de coleta de material reciclável simplesmente porque você não confia no serviço de coleta de lixo da sua cidade...

Ir meter o bedelho na prática do vizinho de conversar na rua com uma mangueira ligada na mão e totalmente esquecido da água que ele insiste em desperdiçar...

Apagar as luzes dos cômodos que não estão sendo utilizados, até mesmo na casa de desconhecidos...

Só imprimir o que for realmente necessário. Se der, perder tempo anotando... E ainda reclamar, sem o medo de ser tida como antipática, de quem imprime tudo o que vê pela frente...

Deixar de comprar produtos que tenham muitas embalagens, sendo a maior parte, inúteis...

Sair comprando ecobag pra todo mundo, até para aquele seu amigo que tá pouco se importando pra que serve o Fórum de Mudanças Climáticas...

Demorar um tempão lavando louças porque tem que ensaboar tudo antes de enxaguar...

Se incomodar com a torneira pingando... torneira dos outros.

Perguntar no restaurante se a carne servida vem de criadores que preservam sua reserva legal e não estão na lista suja do trabalho escravo...

Poisé, sou uma EcoChata!

terça-feira, julho 12, 2011

Chatices nas redes sociais

É preciso ter muita paciência para participar de redes sociais, né não? Olha, se eu não gostasse muito dos meus amigos, não sentisse tanto a falta da família e não tivesse a mania irritante de querer expôr uma opinião, eu ficaria bem longe das redes sociais.


Como quase todo mundo, praticamente abandonei o orkut. Ainda mais agora com aquelas atualizações que - perdão amigos - não me interessam nem um pouco. Uma confissão: tenho preguiça de ver fotos dos outros. Por isso, às vezes dá um desespero quando me pedem pra opinar sobre fotos postadas nas redes sociais. Voltando pro orkut, nem sei por que ainda estou ali. Talvez seja pela tradição e pelo fato de que o orkut "salvou" minha vida quando cheguei em Brasília. Como o povo daqui não é de muito papo e você só se enturma depois de um tempo, não me tornei ainda mais antissocial graças aos amigos - a maioria vinda de outras cidades - que conheci no orkut.


Sobre o facebook, é bacana e tudo, já que mais uma vez posso ter notícias da família (não pensei que tivesse tantos primos, que me descobrem por aí...rs) e amigos distantes, mas tem umas coisas irritantes. Uma delas é o fato de ser o diário de muita gente. "Estou em tal lugar (sempre um lugar chique, claro)", "comendo tal coisa", "indo dormir". Socorro, tem gente que não sabe o que é levar uma vida reservada. Precisam sempre de uma plateia.


Mesma coisa fazem no twitter. Eu demorei mais de oito meses, depois de me inscrever, para ver a utilidade do twitter. Gosto muito, principalmente depois que comecei a seguir umas pessoas que eu considero bem legais e alguns "ídolos". Várias coisas eu fiquei sabendo primeiro pelo twitter. Agora, uma coisa que me irrita bastante é quem responde uma mensagem dando RT para todo mundo. Já parei de seguir várias pessoas por causa disso. Pq diabos as pessoas acham que as conversas dela com fulano e beltrano interessam para todo mundo??? Saco!