segunda-feira, setembro 13, 2010

O dia em que fui roubada pelas Lojas Renner!

Há anos parei de usar cartões de lojas e relutava em criar um cartão da Renner, que eu nunca havia tido. Até o dia, final do mês, em que eu quis comprar um presente pra uma amiga. Lá, encontrei exatamente o que tava precisando. No caixa, começou o assédio para fazer o cartão da loja. Outras vezes eu tinha dito não categoricamente, mas nesse dia tava fraca e acabei aceitando.

Aí começou o início do roubo. A vendedora disse que eu era obrigada a contratar um seguro, mas que só precisaria pagar a primeira parcela. As restantes eu poderia simplesmente deixar de pagar. Também disse que era melhor parcelar a compra. Eu recusei e ela disse que se eu parcelasse e pagasse tudo no próximo mês, eu pagaria o mesmo valor e as parcelas seriam reduzidas devido ao adiantamento do pagamento. A mesma coisa foi reforçava por duas vendedoras. Acabei aceitando. Outro dia, quando fui fazer a compra, a vendedora falou a mesmíssima coisa. Se parcelasse e adiantasse o pagamento, teria desconto nas parcelas.

Então, eu devo ser muito idiota mesmo e acho que se uma das vendedoras tivesse me dito que papai noel existia, era capaz de eu ter acreditado. No dia que venceu a primeira compra, fui lá pagar, ciente de que quitaria todas as parcelas. Aí veio a surpresa: o valor total estava maior em R$ 12 e eu não tinha como cancelar o seguro, embutido em cada parcela. Quase enlouqueci na loja. O supervisor veio e disse esse roubo da loja estava certo e que ele não acreditava que as vendedoras tivessem me dito tamanho absurdo. Depois de protestar bastante, em vão, pedi que ele me repassasse aquelas informações por escrito e ele se recusou. Disse que a palavra dele bastava. E como é que eu iria acreditar depois de duas vendedoras da loja terem dito exatamente o contrário do que ele tava dizendo? Como eu ia acreditar numa loja que estava me roubando ali, sem a maior cerimônia?

Enfim, acabei pagando, fiz reclamação formal, e com certeza vou reclamar no Procon. Dois dias depois a loja me liga para fazer um acordo, afinal, eu era cliente nova, a loja era nova e eles não queriam que eu tivesse má impressão dali. Me convidaram pra ir lá. Não pude ir no dia combinado porque apareceu outro problema pra resolver, mas no dia seguinte fui lá e aí... não tinha acordo nenhum. Uma outra gerente, chamada Danielle, foi mais cínica que o primeiro gerente, Willian, e eu saí de lá mais estressada do que a primeira vez. Só então me deram o contrato do cartão, porque pedi, e no contrato, as condições de pagamento da Renner não são claras!

A lição que fica é que não pode acreditar nessas lojas e não vou mais aceitar nada que me digam ser vatanjoso, sem que tudo esteja totalmente explicadinho em contrato. E passei a odiar a Renner pelo resto da vida e sempre farei questão de espalhar essa história, para evitar que mais gente seja roubada por essa loja.