- Senta!
- Fala baixo!
- Senta que eu tô mandando!
- E eu disse pra você falar baixo!
- Mas como é que vou falar com você se você não para quieto e eu tenho ficar andando atrás de você.
(Aí, acho que ele sentou e a briga começou. E foi feia!).
Fui acordada de um sono ótimo numa tarde de sábado por mais um arranca rabo entre o casal de namorados, meus vizinhos. Pelo “nível” dessa e de outras discussões, não foi difícil perceber que os dois são novinhos e ainda vão ter que ralar muito para alcançarem o mínimo de maturidade.
Uma outra vez, fui acordada depois da seguinte declaração do “homem”.
- Se você me bater na cara mais uma vez, eu não respondo por mim!
Depois disso, vários objetos foram atirados na parede, alguns gritos e muito choro, agora da parte dela, que nem é muito de chorar. Na verdade, a menina é brava que dá medo. Ele também não é nenhum santo. Até onde já deu pra perceber, ele dá motivos.
Tudo isso dá para ouvir porque as janelas são grudadas. Como tem feito muito calor, anda impossível deixar a janela fechada e por isso tenho que agüentar as infantilidades dos vizinhos chatos. Se é possível ouvi-los transando? Não mesmo. Parece que eles se amam em silêncio e se odeiam no mais alto volume.
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