
A idéia era ver algo bonitinho, que me fizesse acreditar um pouquinho nos benefícios da água com açúcar e na alegria que deve ser viver num mundo cor de rosa. Dispensando os filmes que já imaginava como seria o final e todos os clichês possíveis, acabei pegando “Once” ou “Apenas uma Vez”, título em português. Me chamou a atenção o fato de na capa dizer que o mesmo tinha ganhado o Oscar de melhor canção, ano passado. Como música sempre me interessa, peguei-o.
A surpresa foi ótima. Apesar de não ser um musical – estilo que eu, aliás, não suporto – há várias músicas legais, cantadas e tocadas pelos personagens. Estes não têm nomes. É a história de um músico, que trabalha com o pai numa loja e nas horas vagas, canta na rua. Ao tocar uma de suas composições, conhece a garota que, sabendo tocar piano, acaba ajudando-o a gravar uma “demo” para a gravadora. O resto, quem tiver curiosidade, está no filme.
No dia seguinte, comentei com uma amiga do trabalho – a mais cinéfila que eu conheço – sobre o filme. Ela, obviamente, já o tinha visto. Até aí, normal. A surpresa foi que ela, além do dvd, também tem a trilha sonora e, muito fofa, gravou uma cópia para mim (obrigada, obrigada, obrigada!). O assunto acabou sendo assunto na redação e, hoje, a Adriana trouxe o dvd para emprestar para outra coleguinha que, criativa como ela só, deu a idéia de projetarmos o filme na hora do almoço. Foi o que fizemos! E a escolha do domingo à noite, que deveria ser um momento ruim, acabou se tornando em momentos agradabilíssimos de uma tarde de quarta-feira.
PS – Todas as músicas são de autoria do personagem, Glen Hansard, que depois descobri ser o vocalista da The Frames, banda que acabei conhecendo – e gostando – por tabela.