quarta-feira, agosto 26, 2009

Once

É praticamente unanimidade de que um dos piores momentos da vida é quando chega domingo à noite. Ainda não conheci quem não ficasse deprimido nesse dia, assim que o sol se põe. Temendo as chatices que passam na tv, passei na locadora e, pela primeira vez (JURO), fui na prateleira dos romances.

A idéia era ver algo bonitinho, que me fizesse acreditar um pouquinho nos benefícios da água com açúcar e na alegria que deve ser viver num mundo cor de rosa. Dispensando os filmes que já imaginava como seria o final e todos os clichês possíveis, acabei pegando “Once” ou “Apenas uma Vez”, título em português. Me chamou a atenção o fato de na capa dizer que o mesmo tinha ganhado o Oscar de melhor canção, ano passado. Como música sempre me interessa, peguei-o.

A surpresa foi ótima. Apesar de não ser um musical – estilo que eu, aliás, não suporto – há várias músicas legais, cantadas e tocadas pelos personagens. Estes não têm nomes. É a história de um músico, que trabalha com o pai numa loja e nas horas vagas, canta na rua. Ao tocar uma de suas composições, conhece a garota que, sabendo tocar piano, acaba ajudando-o a gravar uma “demo” para a gravadora. O resto, quem tiver curiosidade, está no filme.

No dia seguinte, comentei com uma amiga do trabalho – a mais cinéfila que eu conheço – sobre o filme. Ela, obviamente, já o tinha visto. Até aí, normal. A surpresa foi que ela, além do dvd, também tem a trilha sonora e, muito fofa, gravou uma cópia para mim (obrigada, obrigada, obrigada!). O assunto acabou sendo assunto na redação e, hoje, a Adriana trouxe o dvd para emprestar para outra coleguinha que, criativa como ela só, deu a idéia de projetarmos o filme na hora do almoço. Foi o que fizemos! E a escolha do domingo à noite, que deveria ser um momento ruim, acabou se tornando em momentos agradabilíssimos de uma tarde de quarta-feira.



PS – Todas as músicas são de autoria do personagem, Glen Hansard, que depois descobri ser o vocalista da The Frames, banda que acabei conhecendo – e gostando – por tabela.

2 comentários:

Drica Mendes disse...

Moça, o filme é verdadeiramente encantador. Eu já vi cinco vezes e ele vai ficando cada vez melhor, a cada novo detalhe. Entrou na minha lista dos mais queridos. Que bom que você gostou. Vida longa ao cine clube da agência, né?
beijocas mil
Drica

Barbara de Castro disse...

No sábado (5) também tive essa mesma vontade. Estava sozinha em casa, sem nada para fazer, e lembrei que ia passar um filme na Record chamado "O amor não tira férias". Queria algo do tipo, que não desse muito trabalho para digerir... Acabou sendo bacana, e a história nem é tão "la vi en rose" assim...