sábado, março 24, 2007

Tem mulher que me mata de vergonha!


Ia escrever algo assim pela passagem do Dia Internacional da Mulher, no último dia 8, mas a preguiça não deixou. Enfim, além do Lula, eu tenho muita vergonha por algumas mulheres. A falta de amor próprio é o mais triste. Daí vêm a insegurança, o mau gosto, a falta de discernimento e a burrice.

Ontem, tava com uns amigos no lugar o qual eu chamo de Beverly Hills de Brasília. No Pontão do Lago Sul dificilmente você encontra negros, alguém que chega de ônibus (sabe quem nem sei se tem ônibus pra lá) e uma mulher que não tenha o cabelo liso e loiro. Ainda estávamos no estacionamento quando aparece a loira, magra, linda até, com seu salto agulha, e batendo num cara - devia ser o namorado - com sua bolsa de grife. A criatura definitivamente não teve medo de fazer papel de idiota na frente de todo mundo. Ela gritava com o cara, chamando-o de cafajeste pra baixo (que eu não duvido que seja) e ele só ria. Triste...Fiquei pensando: cadê as amigas dela??? Não, não e não aceito uma mulher fazendo esse papelão...Ah, tem tantas maneiras de sacanear um cara...e sempre com muita elegância.

Nesse mesmo Pontão do Lago Sul, onde se acredita só ter gente fina, elegante, muito educada e rica, já vi um barraco entre duas mulheres...as duas começaram a se estapear no meio do bar, por causa de um cara. Foi até engraçado as duas loiras, magras, com salto agulha (obviamente) se pegando pelos cabelos. A platéia gostou e aplaudiu. E eu fiquei morrendo de vergonha pelas duas.

Outra história uma amiga me contou: Eu estava no provador feminino de uma loja e ela me esperava no sofá do lado de fora. Um cara ao lado dela esperava pela esposa. De vez em quando ela aparecia para mostrar a ele as roupas que ela experimentava. Fez isso com todas as roupas e no final não quis nenhuma. O diálogo foi mais ou menos assim:
_ Você não vai levar nada?
_ Não gostei de nenhuma.
_ Como não? Eu gostei da listrada.
_ Mas eu não gostei não.
_ Mas eu gostei, quero te dar um presente e você vai levar a listrada.
Nisso, a mulher volta pro vestiário a pega a roupa listrada.
Ah, ficamos revoltadas. Que raiva dessa mulher!

Ainda tem aquelas que, para dizer para todo mundo que têm um namorado, se fazem de cegas, surdas e mudas. Aqui em Brasília tem muito isso. O cara pega a cidade inteirinha, se duvidar até as amigas dela, e a criatura finge não saber. E está tudo ali, na cara, pra quem quiser saber...
Enfim, cada um, cada um...mas que dá vergonha alheia, isso dá.

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